O Programa Leitura em Família PNL (Plano Nacional de Leitura) visa incentivar o contacto com os livros e o envolvimento parental no desenvolvimento de hábitos de leitura em família. Tendo por base estas finalidades, as Bibliotecas do nosso Agrupamento de Escolas submeteram uma candidatura para reforço orçamental com vista à aquisição de mais algumas obras destinadas ao 1.º ano. Nesse sentido, ao longo dos meses de maio e junho a Biblioteca Escolar da EB Cidade de Castelo Branco tem vindo a promover algumas atividades, nomeadamente:
- o envio de uma nota informativa a todos os Encarregados de Educação dos alunos do 1.º ano;
- no dia 2 de maio, foi dinamizada uma Hora do Conto intitulada “O lobo culto” de Becky Bloom para os 1.ºA e B da EB Cidade de Castelo Branco, que visou sensibilizar de uma forma lúdica os jovens leitores para a importância da leitura;
- no dia 7 de maio foi dinamizada a mesma Hora do Conto para o 1.ºA da EB1 da Boa Esperança;
- todos os alunos tiveram a oferta de uma mochila para transporte dos livros nas idas à biblioteca para a requisição dos livros;
- na EB1 da BE ficou uma caixa com livros com o intuito de os alunos poderem fazer os empréstimos domiciliários.
No dia 12/06/2024 decorreu a segunda atividade do projeto da turma 7.º B da Escola Básica Faria Vasconcelos, intitulado “Partilhas Intergeracionais”. Desta vez, os alunos receberam um grupo de idosos da Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco e a tarde foi bastante emotiva e animada no Bar da Escola.
Tivemos de tudo! Foi uma partilha de experiências, habilidades e saberes muito rica. Iniciámos o encontro com uma conversa sob o mote “Como era a vida antes…” A partir de fotografias antigas, os idosos contaram aos mais novos como era a vida no campo, a dureza das suas profissões ligadas à agricultura e à exploração do pinhal. Falaram sobre as dificuldades que tiveram para ir à escola, mas também acerca da vivência alegre em comunidade e sobre o valor da palavra (que eram como um contrato), da verdade e do respeito entre as pessoas. Aconselharam, de forma emocionada, os jovens a respeitarem os professores e a serem bons estudantes, para terem um futuro melhor, pois eles tiveram condições de vida árduas, vendo-se, alguns, obrigados a procurar novas oportunidades em Lisboa ou noutras paragens.
Houve partilha de sabedoria popular: transmissão de mezinhas para o cérebro e para os olhos. Valha-nos a flor de laranjeira e a Santa Luzia, respetivamente! Declamação de poemas da autoria de uma admirável poetisa idosa que nos “arrepiou” e comoveu a todos, tal era intensidade de sentimentos com que os proferia.
Os alunos ensinaram alguns conteúdos de línguas estrangeiras (inglês e espanhol) aos mais velhos, e estes procuravam reproduzir as expressões de forma divertida. O grupo da Santa Casa aprendeu também algumas palavras japonesas de origem portuguesa e palavras portuguesas que, por sua vez, tiveram origem muçulmana.
Seguiu-se um lanche convívio, com os bolinhos caseiros e uma mostra de artesanato elaborado pelos convidados seniores. Um dos momentos altos da tarde, foi a pintura conjunta de um mural pelos participantes, no qual os intervenientes registaram as suas impressões e aprendizagens acerca deste encontro entre diferentes gerações.
A parte mais animada estava, no entanto, reservada para o final: música tradicional, cantares e “bailarico”. Estavam tímidos, no início, mas depois dançaram jovens e idosos e divertiram-se bastante. Temos de agradecer muito a participação dos excelentes acordeonistas da Escola: Simão Pio e Lourenço Martins, do 5.º A, e Rute Moreira, do 9.º B. Os cantares estiveram a cargo de uma Senhora utente da Santa Casa com uma voz prodigiosa.
A despedida foi emocionada, uma vez que este evento soube a pouco! Esperemos que outros venham a animar o próximo ano letivo!…
A iniciativa só foi possível com o envolvimento e colaboração de todos: idosos da Santa Casa e respetivos animadores, alunos da turma 7.º B-FV, pais, encarregados de educação e as suas Representantes, Diretora de Turma e restantes professores do CT envolvidos, Animadores socioculturais da Escola, DT do 5.º A, funcionários e Coordenação da Escola Faria de Vasconcelos. Parabéns a todos!
Maria Manuela Aguilar DT 7.º B-FV
Na passada sexta-feira, dia 14 de junho, o 4.ºA da Escola Cidade de Castelo Branco, a convite do Museu Francisco Tavares Proença Júnior e do Teatro Tramédia, participou na visita encenada “Ver com olhos de ouvir”.
À chegada, a turma foi recebida pela Deusa Ceres, da mitologia romana, e por Francisco Tavares Proença Júnior, o arqueólogo fundador do Museu.
Deram a conhecer um pouco do património local e regional através de uma bonita viagem pelo tempo onde os alunos admiraram com interesse a Arqueologia, as Artes Decorativas com destaque no Bordado de Castelo Branco e a Arte Sacra. Ficaram deslumbrados com o belíssimo Jardim do Paço Episcopal e com muita vontade de o visitar novamente.
Professora Patrícia Caetano
Cumprindo mais uma das atividades previstas pelo Clube Europeu/ Meteorescola, no dia 8 de junho, os alunos deste Clube e respetivos convidados, alunos do Clube de Ciências e pais/ encarregados de educação, rumaram a Lisboa para uma visita ao Museu do Aljube, zona histórica do Chiado e Museu do Dinheiro. Esta visita inseriu-se na comemoração dos 50 anos do 25 de abril e celebrou, igualmente, a integração de Portugal na União Europeia, dado que no Museu do Dinheiro foi realizada a atividade orientada pelo Museu – Verdade ou Consequência: o Euro.
Por motivos de ordem ambiental, mas também, para poder desfrutar da magnífica paisagem, a viagem foi feita de comboio entre Castelo Branco e Lisboa.
De referir que a escolha dos locais a visitar partiu do visionamento do filme “Capitães de abril”, tendo os alunos do Clube Europeu pesquisado acerca dos locais mais emblemáticos para que fosse criado um “roteiro da revolução dos cravos” que serviu de base à visita.
Ficam dois testemunhos de quem participou e gostou: “Andámos de Metro, conhecemos o Bairro do Chiado (...). A experiência valeu a pena e foi incrível andar de comboio com uma vista tão maravilhosa (...). Maria João Poejo, 5.ºA, Clube de Ciências e Eco-escolas.
“(...) No Museu do Aljube, pude aprender mais sobre a vida das pessoas antes do 25 de Abril e como era a ditadura, um regime em que as pessoas não tinham liberdade de expressão e, se se manifestassem sobre o governo, eram presas, torturadas ou mortas. Literatura clandestina, testemunhos, celas e outros tantos exemplos ficam na triste memória da época. No Museu do Dinheiro, fiquei a conhecer moedas e notas do passado e algumas curiosidades, tais como: a primeira moeda foi cunhada na China, no ano VIII a.C. com formas tão interessantes como uma faca, uma pá, uma enxada ou um peixe. (...). Tomás Silva, 6.º A, Clube Europeu e Eco-escolas.
Abertura de procedimento para o recrutamento de 64 técnicos especializados com licenciatura e 15 técnicos especializados sem licenciatura...