A revolução de abril, pintada de cravos vermelhos, foi um acontecimento que marcou as pessoas de forma permanente.
Portugal passou por muitas transformações. Os 50 anos que se seguiram à madrugada que se esperava assistiram a profundas mudanças, na sociedade portuguesa.
Hoje, já todos podemos falar, já todos podemos escrever, já todos podemos trabalhar livremente!
Tenhamos ou não nascido antes ou depois do 25 de abril de 1974, todos somos " herdeiros da Liberdade".
Decorre, por isso, no átrio da Escola Secundária Nuno Álvares, uma exposição de trabalhos " 25 de abril, 50 anos de liberdade", realizada por alunos de Humanidades ( 12ºE, F e G), no âmbito da disciplina de História A.
No âmbito da comemoração dos 50 anos do 25 de abril de 1974, a Escola Faria de Vasconcelos não quiz deixar de marcar esta data tão importante da história de Portugal, pelo que foram desenvolvidasvárias iniciativas, tais como palestras e exposições.
No dia 23, no período da manhã, os alunos do 6º ano assistiram à palestra intitulada “Como foi ser aluno antes do 25 de abril de 1974?”, dinamizada pelo professor José Teodoro Prata, e que suscitou muito intersse e curiosidade nos alunos. Os alunos do 9º ano, no período da tarde, puderam ouvir testemunhos de antigos combatentes da guerra colonial e como foi importante a criação da Associação dos Defecientes das Forças armadas (ADFA) para a sua reabilitação física e psicológica e posterior integração na sociedade, na palestra intitulada “50 anos de Democracia na Reabilitação e Inclusão das Pessoas com Deficiência”.
No corredor central, até dia 2 de maio, é possível ver exposições alusivas ao tema, cuja montagem contou com a colaboração da Biblioteca Escolar, dos alunos do 1º ciclo e da coordenação.
Num evento estimulante, que teve lugar no dia 22 de abril na Escola Nuno Álvares, a psicóloga Inês Minhós proferiu duas palestras, com o objetivo contribuir para a literacia e prevenção das complicações do luto. O público foram os alunos do 10º ano dos Cursos Profissional de Turismo e de Saúde, do 11º ano do Curso Profissional de Saúde e do 10º D, do Curso de Ciências e Tecnologias. Os alunos estavam curiosos por escutar a abordagem às complexidades de lidar com a perda e a tristeza.
A psicóloga Inês Minhós, integrada na Associação Portuguesa de Cuidados Integrados no Luto – InLuto -, apresentou aos alunos um conjunto de mitos e verdades relativamente a este processo social e psicológico, a partir de uma apresentação digital, de pequenos vídeos e sempre em diálogo com os alunos, fazendo-os questionar sobre as suas perceções e sentimentos. De forma mais concreta, a sessão foi caracterizada pela interatividade: foram feitas perguntas, foram dados apontamentos pessoais e exemplos mais filosóficos. As perguntas refletiram um desejo genuíno de compreender e lidar com os matizes da morte e do luto. Por fim, finalizou cada palestra dando algumas indicações de sensibilizão de como agir perante o outro que sofreu uma perda.
No geral, o evento foi considerado um sucesso, com os alunos demonstrando não só a sua curiosidade intelectual, mas também a sua empatia e compreensão para com um assunto delicado. Foi uma prova do poder do diálogo aberto e da aprendizagem, lembrando-nos que a educação transcende os livros escolares e as salas de aula para abordar a própria essência do que significa ser humano.
A atividade foi dinamizada pelas docentes Ana Luísa Pinho, Alzira Antunes Faustino e Ana Diva Gonçalves e contou com a colaboração informática da assistente operacional Maria Georgina Silva.
Inscrição até 2 de maio https://forms.gle/
Professoras responsáveis:
Alexandra Costa e Andreia Mateus
Na Escola Cidade de Castelo Branco, as comemorações dos 50 anos do 25 de Abril decorreram nas últimas semanas, tendo o seu auge no dia 24 de abril, com a realização de um FLASH MOB e da Marcha da Liberdade entre a escola e uma das rotundas da Avenida do Brasil, onde cada um dos alunos das 10 turmas de 1.º ciclo desta escola depositou o seu cravo. O Grupo de Percussão da escola uniu-se a estas comemorações, com uma atuação no recinto. Este dia ficou marcado também por uma palestra proferida pelo professor Teodoro Prata, já aposentado, que presenteou a plateia com os seus testemunhos do 25 de Abril de 74 e do impacto da revolução na nossa sociedade.
A efeméride abrangeu todos os ciclos de ensino da Escola Cidade de Castelo Branco, nomeadamente o Pré-Escolar, que preparou uma exposição no Jardim com os trabalhos elaborados pelas crianças. Em vários espaços da escola, decorre também a exposição «25 abril - Os direitos humanos na nossa constituição», patente até final do mês.
No dia 23 de abril, a escola recebeu a Associação dos Deficientes das Forças Armadas, numa ação intitulada “50 Anos de Democracia na Reabilitação e Inclusão das Pessoas com Deficiência”, proferida pelo Coronel Lopes Dias e por ex-militares feridos em combate. Também o professor e autor Francisco Cantanhede marcou presença na escola, no âmbito da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento para dinamizar uma palestra dirigida ao 2.º ciclo.
A exposição de fotografias com retratos de Professores e Funcionários na época da revolução captou bastante a atenção da comunidade educativa, que tentou descobrir quem são os retratados.
Os alunos de 6.º ano encontram-se a dinamizar o projeto “Vamos construir um cravo da liberdade”, no âmbito da efeméride, com a colaboração dos encarregados de educação.
Uma das atividades inerentes a estas comemorações já valeu um prémio à escola, no âmbito dos Clubes Europeus, que compreendeu a produção de um vídeo com a participação de alunos de vários ciclos, professores e funcionários.