No dia 25 de março, a escritora Sara Brandão esteve nas escolas Nossa Senhora da Piedade e Faria de Vasconcelos para dinamizar um encontro de autor a partir da sua obra publicada.
Esta jovem escritora, nascida no Porto em 1997, tem já uma extensa obra bibliográfica publicada, dirigida a crianças jovens e adultos.
Numa atividade dirigida a alunos do 1ºCEB, foram realizadas, ao longo do dia, quatro sessões envolvendo todos os alunos dessas escolas (319 alunos), onde a autora analisou e comentou as seguintes obras:
“O Desborda- ora bolas” - um desdobrável interativo que estimula a imaginação e criatividade a partir da pintura;
“CriÁrvore” – um trabalho que cruza os desafios da criação artística com o passar das estações do ano. Uma obra literária onde a poesia desfruta de múltiplos cenários da imaginação - obra recomendada no Plano Nacional de Leitura;
“A geração dos bancos de madeira” – narrado na primeira pessoa, e que conta a história de uma menina de doze anos que escreve uma composição para a escola dedicada aos avós, figuras presentes no crescimento da autora.
Estas abordagens das obras da autora colheram um enorme interesse por todos os alunos presentes ao longo das diversas sessões, dedicando ainda algum tempo a respostas de questões colocadas pelos alunos.
No final das sessões, Sara Brandão autografou, com dedicatórias, as obras que os alunos previamente adquiriram à escritora Sara Brandão.
Na manhã do dia 28 de março, os alunos de 1.º e 2.º ciclos da Escola Cidade de Castelo Branco do Agrupamento Nuno Álvares, num total de 19 turmas e 461 alunos, juntaram-se nas “Docas” para assinalar a iniciativa internacional “Tambours pour la Paix”, apoiada pela UNESCO.
Centrada no Clube de Percussão da escola, a iniciativa foi desenvolvida pelos docentes de 1.º e 2.º ciclos, envolvendo a Educação Artística, Educação Musical, Educação Visual e Tecnológica, Cidadania e a disciplina de Português.
Aproveitando o facto de este ano se celebrar o 80.º aniversário do fim da II Guerra Mundial, a associação Pôle Créatif Liégeois, da Bélgica, convidou as escolas europeias a juntar-se a esta iniciativa, apoiada pela UNESCO. A Escola Cidade de Castelo Branco e o Agrupamento Nuno Álvares responderam ao repto.
A pomba que cada um dos 461 alunos levou para afixar no painel colocado nas “Docas” simboliza a esperança num mundo de harmonia, de paz e de fraternidade, alertando a sociedade para o flagelo da guerra que tanta destruição traz, comprometendo as gerações futuras.
As atuações musicais foram conduzidas pelo Clube de Percussão, com especial destaque para a melodia de Edward Elgar, Marcha N.º 1 em D Maior, Pompa e Circunstância (Land of Hope and Glory).
No passado dia 3 de abril, um grupo entusiástico de 74 alunos do Agrupamento de Escolas Nuno Álvares participou nas inspiradoras IV Olimpíadas Raianas, que tiveram lugar no Instituto IES Loustau – Valverde, em Valência de Alcântara, Espanha.
Esta quarta edição do evento contou com a presença de mais de 1000 alunos, oriundos de 11 centros escolares de Portugal e Espanha, num verdadeiro ambiente de celebração do desporto, da cooperação internacional e da diversidade cultural. As Olimpíadas Raianas são muito mais do que uma competição: representam um projeto transfronteiriço inovador, que promove não só a prática desportiva inclusiva, mas também a autonomia, o espírito de equipa e o desenvolvimento de valores sociais e morais entre os jovens participantes.
Durante um dia repleto de energia e entusiasmo, os alunos envolveram-se em diversas modalidades desportivas, como: Futebol 3x3; Pinfuvote; Petanca; Atletismo (lançamento do peso e comprimento, corrida de 1000m, estafetas mistas e relevo Rayano); Cuadriatlón Rayano – uma prova multifacetada que combina cinco atividades dinâmicas: Pinfuvote misto, Spikeball misto, Futebol 7 misto, Atletismo (relevo rayano) e Padel misto.
Além das provas competitivas, os alunos tiveram ainda a oportunidade de experimentar várias atividades recreativas e de lazer, num ambiente festivo que incentivou a partilha cultural, o convívio saudável e a descoberta de novas práticas desportivas.
A prestação dos alunos do Agrupamento de Escolas Nuno Álvares foi notável, refletindo o seu empenho, espírito de equipa e excelente preparação. Destacaram-se, com seis primeiros lugares, nas seguintes categorias: Futebol 3x3 – categorias de 7.º e 8.º anos, e 9.º e 10.º anos; Pinfuvote – categoria de 7.º e 8.º anos; Atletismo 4x100m – categorias de 7.º e 8.º anos, e 9.º e 10.º anos; Cuadriatlón Rayano – competição que combina múltiplas modalidades exigentes e cooperativas.
Este evento memorável ficará, sem dúvida, gravado nas memórias dos participantes, como um dia mágico, enriquecedor e transformador, onde o desporto foi o elo de ligação entre culturas, línguas e vivências diferentes, reforçando laços de amizade e cooperação entre os jovens de ambos os lados da fronteira.
O docente Miguel Ângelo Lopes
No decorrer do segundo período, a turma de 12.º TAS realizou um DAC, no âmbito das disciplinas de TIC e Português, subordinado ao tema “E se o século XVIII do Memorial do Convento fosse revisitado pelas revistas e jornais do século XXI?”
Este trabalho consistiu na realização de capas de revistas ou jornais, inspirados no estudo do romance histórico Memorial do Convento, de José Saramago.
Os alunos utilizaram as habilidades adquiridas em TIC, como Photoshop e Canva, e o conhecimento adquirido na disciplina de Português para a concretização deste trabalho, apresentando, de forma criativa, a sua visão de Memorial do Convento aos outros alunos.
Estes trabalhos encontram-se em exposição no corredor da biblioteca, integrados nas atividades da Semana de Leitura.
No contexto das atividades letivas da disciplina de Biologia e Geologia, os alunos das turmas A, B, C e D, do 10.º ano, participaram numa enriquecedora visita de estudo, realizada no passado dia 3 de abril, ao Oceanário de Lisboa e ao Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva, uma iniciativa que decorreu de forma muito positiva e que teve como principal objetivo complementar os conteúdos abordados em sala de aula, através de uma abordagem mais prática e interativa.
No Oceanário, os alunos puderam explorar a diversidade dos ecossistemas marinhos, observar de perto espécies emblemáticas e compreender a complexidade e a interdependência das cadeias alimentares oceânicas. Esta visita despertou a curiosidade científica dos estudantes, reforçando a importância da preservação da biodiversidade marinha e do papel do ser humano, na proteção dos oceanos.
De seguida, no Pavilhão do Conhecimento, os alunos tiveram a oportunidade de interagir com exposições científicas que aliam a aprendizagem ao divertimento, promovendo o pensamento crítico e o espírito de investigação. As experiências vividas neste espaço dinamizaram o interesse pela ciência e incentivaram a participação ativa, através da exploração de fenómenos naturais e tecnológicos.
Os alunos demonstraram grande entusiasmo, responsabilidade e um comportamento exemplar, ao longo de toda a atividade. A visita foi, sem dúvida, uma oportunidade valiosa de aprendizagem fora da sala de aula, que contribuiu significativamente para o desenvolvimento de competências científicas e para o enriquecimento cultural dos alunos.
Ana Paula Ramos
A turma 10.º G deslocou-se, no passado dia 17 de março, numa visita de estudo, ao Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) de Castelo Branco.
A visita inseriu-se no âmbito curricular da disciplina de Geografia A – subtema “Os recursos hídricos”, unidade “A especificidade do clima português” – mais diretamente relacionada com a operacionalização das Aprendizagens Essenciais (AE), relativas às especificidades climáticas e sua relação com as disponibilidades hídricas, e à distribuição geográfica e variação intra e inter anual da precipitação, em relação com a circulação geral da atmosfera.
Para além de acomodar o pensamento espacial dos alunos e o conhecimento do território, a visita permitiu que os alunos contactassem com um dos técnicos do IPMA, presenciassem o exercício da sua profissão, consolidassem alguns dos seus conhecimentos e adquirissem outros, tendo sido uma aula fora do espaço tradicional da sala (de aula).
Posteriormente, os alunos realizaram uma tarefa que foi contabilizada no domínio do “Saber”, na avaliação do 2.º período, tendo a turma obtido a média de 149 pontos numa amplitude entre os 105 pontos, valor mais baixo, e os 200 pontos, valor mais elevado. A saída de campo, em concreto esta deslocação ao IPMA, confirmou que os alunos podem aprender fora da sala de aula tradicional!
A docente Lucinda Araújo