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O Clube “Há Ciência na Cidade”, da Escola Cidade de Castelo Branco, inserido na Rede de Clubes Ciência Viva na Escola, está a colaborar com a Rádio Castelo Branco na rúbrica semanal “Ciência ao Minuto”.  O principal objetivo do clube passa por despertar e fomentar o gosto pela ciência.

O “Ciência ao Minuto” é um programa semanal, que vai para o ar todas as quintas-feiras, e que pretende divulgar iniciativas relacionadas com a ciência.

A colaboração do Clube “Há Ciência na Cidade”, no dia 26 de janeiro, consistiu na participação, do aluno Afonso Galvão, que falou sobre o “cometa verde que está a passar pelo sistema solar”.

Pode ouvir o Afonso aqui: 

  

Florinda Carrega

 

Alunos do 6º ano (foto) assistiram, na Escola Cidade de Castelo Branco, a uma sessão sobre Educação Alimentar, orientada por técnico da UCCCB.

Esta atividade integra-se num conjunto de várias sessões semelhantes, de promoção da educação para a saúde, que decorreram já na Escola EB1 da Srªa da Piedade (em 12, 13 e 14 de dezembro último), no Jardim de Infância e EB1 de Malpica (a 14 de dezembro último); na Escola EB3 e ES Nuno Álvares (em 10, 12 e 13 de janeiro); e na Escola EB123 Cidade de Castelo Branco (em 17, 18 e 19 jan), tendo sido, nesta escola, uma das sessões dirigida a pais e encarregados de educação do Pré-escolar.

O programa destas iniciativas estará concluído com sessões na Escola Faria de Vasconcelos, programadas para 2 e 3 de fevereiro próximo. As sessões, adaptadas a alunos de diferentes níveis de ensino, versaram temas diversos previstos no referencial de educação para a saúde do DGE e DGS, a saber:

 - Educação alimentar, Atividade física, Saúde mental e prevenção da violência, Afetos e educação para uma sexualidade responsável e Prevenção de comportamentos aditivos.

A organização agradece à UCCCB, à Enfª Coordenadora Odete Vicente e sua equipa, o apoio, a disponibilidade e empenho na concretização das referidas atividades que têm sido acolhidas com referências muito positivas por alunos e docentes.

 

Com o espírito de reviver tradições, na Escola Cidade de Castelo Branco, os alunos e professores de 1º ciclo cantaram as janeiras para toda a comunidade escolar. A atividade teve lugar no dia 6 de janeiro, Dia de Reis.

Os alunos dos diferentes anos de escolaridade cantaram, a canção que prepararam especialmente para o efeito e foi, com agrado, que os elementos da coordenação de escola felicitaram e gratificaram todos os presentes.

Foi um momento muito especial, repleto de emoção e carinho.

 

Os alunos do 9.º ano da Escola Cidade de Castelo Branco participaram em visitas de estudo ao Museu Cargaleiro, nas tardes livres de 4, 6, 11 e 13 de janeiro. No total, dos 85 alunos, estiveram presentes nesta atividade 66 (78%).

A atividade foi organizada pela disciplina de História e os alunos foram acompanhados pelos professores Carla Nascimento e José Teodoro.

Durante a visita, os alunos puderam admirar a loiça tradicional de Castelo Branco e conhecer a arte de Manuel Cargaleiro e de outros artistas com quem ele se foi cruzando ao longo dos seus 94 anos de idade, sempre esclarecidos pelas guias do museu.

No último dia, o grupo participante teve a sorte de ver uma demonstração de design gráfico, por parte de alunos do mestrado da ESART, que ali iam apresentar publicamente o seu trabalho minutos depois e fizeram uma apresentação especial para eles. Foi um deslumbramento!

 

Glúten, um Inimigo Público? Foi o título do documentário que serviu de discussão nas aulas de Cidadania e Desenvolvimento. Este tema integra-se nos domínios do Desenvolvimento Sustentável e Educação para o Consumo.  O documentário faz uma abordagem à recente problemática do aumento de consumo de alimentos isentos de glúten, justificado pela existência, cada vez maior, de pessoas intolerantes ao glúten, ou seja, celíacos.

Durante a II Guerra Mundial produziram-se bastantes quantidades de nitratos e fosfatos utilizados, posteriormente, para a produção de fertilizantes, o que permitiu o aumento da produção de trigo. Ora, a Comunidade Científica descobriu que, antes da utilização de fertilizantes, o trigo não tinha tanto glúten. Assim, não tinha tanto impacto na saúde das pessoas. Mas, como atualmente não há produção de trigo sem a aplicação de fertilizantes químicos, verificou-se que o glúten proveniente do “trigo moderno” tinha uma tenacidade maior, o que é uma das causas dos problemas celíacos.

 Assim, o estudo do glúten demonstrou que os nossos antepassados consumiam mais trigo do que na atualidade, mas o que diferencia é a qualidade do trigo, que, atualmente, contém um tipo de glúten mais resistente, havendo, por isso, mais pessoas intolerantes ao glúten do que no passado.

A intolerância ao glúten é uma doença autoimune causada pelo aumento crescente do consumo de glúten. Cerca de 25% dos adultos evitam o consumo do glúten por ser um dos responsáveis pelos sintomas da doença. Mas, será que o glúten se transformou num veneno para a população? Esta foi a questão que orientou o nosso debate e permitiu que a turma redigisse este texto de opinião.

As pessoas que evitam o glúten apresentam melhorias em problemas gastrointestinais e na fadiga. A Generation Future é um grupo francês que promove manifestações contra a empresa “Monsanto”, uma empresa americana, líder mundial na produção de pesticidas, herbicidas, etc. O trigo antigo é melhor para a saúde de pessoas com problemas celíacos. Por mais que este tenha mais glúten, este apresenta menos elasticidade, ou seja, o glúten é menos forte. Outros estudos demonstram que, com a utilização de fertilizantes, o caule do trigo é menos resistente, pelo que os alimentos provenientes deste tipo de trigo apresentam alguns indícios de fertilizantes, o que aumenta o risco da saúde pública.

Esta tendência vai continuar a aumentar, talvez por causa das nossas mudanças nos hábitos de vida, o que, no nosso entender, é mau, porque achamos que o glúten é um dos produtos essenciais à vida.

O consumo de produtos sem glúten é já tão elevado que algumas empresas de produtos alimentares sem glúten já faturaram cerca de 15 milhões de euros.

Na nossa opinião, acreditamos que o consumo de glúten deve ser equilibrado, tal como qualquer outro constituinte da nossa alimentação, pois, em determinadas situações, pode ser necessário, mas também não pode ser consumido em excesso.

 

9.ºA -CCB

5 de janeiro de 2023