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O que foi afinal a Estrela de Belém?

Os alunos do 7.º B da CCB procuraram saber mais sobre esta crença natalícia, no contexto do tema da DAC: “A Terra, o Universo e tudo o resto”.

Na aula de Cidadania chegaram a conclusões interessantes. Os reis magos eram sacerdotes Medos, povo que viveu no Norte do atual Irão. Uma das suas tribos, os Magi, converteu-se ao Zoroastrismo e especializou-se no estudo dos astros. Por isso alguns dos seus membros andaram 1600 km até Belém, na Palestina, guiados por fenómenos celestes que lhes despertaram a curiosidade.

Logo no ano 7 a. C., os planetas Júpiter e Saturno juntaram-se na constelação de Peixes. Ora, na astrologia, Júpiter representa o Rei dos Reis, Saturno, a Palestina e Peixes, os Judeus.

No ano seguinte, Marte junta-se a Júpiter e Saturno, o que significa que o rei será poderoso. Depois a Lua eclipsa Júpiter e o reaparecimento do rei dos planetas sugere um nascimento real. Entretanto, este ano de 6 a. C. era o último ano do recenseamento obrigatório dos Judeus, ordenado pelo imperador romano. O carpinteiro José vem de Nazaré recensear-se à sua terra natal, Belém, e traz consigo a sua jovem esposa, Maria, que se encontra grávida.

Os Magos (Magi) seguiam estes fenómenos celestes e puseram-se a caminho em 5 a. C., quando um cometa (ou uma Nova) surgiu a leste, deslocando-se para oeste (segundo registos chineses). É que os Magi conheciam a crença judaica da vinda do Messias. Jesus terá nascido em Belém, nesse ano, pois no ano seguinte o rei Herodes morreu e a Bíblia refere que ele era vivo quando Jesus nasceu.

A estrela de Belém, que a Bíblia diz ter aparecido três vezes, foi afinal a sucessão de três fenómenos celestes, ocorridos nos anos 7, 6, 5 a. C..