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No dia 20 de outubro as turmas do 11.º F, G e H procuraram aferir o grau de acessibilidade de alguns locais públicos, comércios e serviços no centro da cidade de Castelo Branco.

Este Dia Nacional das Acessibilidades foi aprovado por unanimidade pela Assembleia da República na sequência de uma Petição Pública apresentada pela Fundação Salvador, em dezembro de 2020. Sendo a falta de acessibilidade aos diferentes locais, um fator de exclusão social das pessoas com deficiência motora, os alunos das turmas referidas envolveram-se nesta atividade a nível nacional intitulada “ponha-se no nosso lugar”.

Chegámos à conclusão que no centro da nossa cidade existem ainda vários locais, incluindo os de serviços públicos, que têm uma acessibilidade limitada por não serem visíveis as rampas de acesso ou por terem rampas estreitas, com piso irregular e alguma inclinação, curvas e até mesmo curvas a subir, que causam dificuldades a pessoas com cadeiras de rodas. Desta forma, verificámos que não existe uma verdadeira igualdade, por parte de todos os cidadãos, no acesso aos diferentes locais. Foram realizados os testemunhos fotográficos e o mapeamento do grau de acessibilidade pelas turmas na disciplina de Geografia A, acreditando que contribuímos para que os nossos alunos sejam cidadãos promotores da inclusão e autonomia dos seus pares. Os alunos da turma H, na disciplina de Literatura, declamaram o poema “Calçada de Carriche” de António Gedeão, pseudónimo de Rómulo Vasco de Carvalho, na rua Mouzinho Magro, junto ao Tribunal. Esperamos, desta forma, contribuir para que os nossos alunos de hoje, sejam amanhã cidadãos de uma sociedade humanista “centrada na pessoa e na dignidade humana”.

 

Professora Lucinda Araújo